[RESENHA] BLACK, Fugir não vai adiantar – Raquel Moreira / Editora Planeta Literário
BLACK, Fugir não vai adiantar – Raquel Moreira
Sinopse: A nova Sarah é uma boa pessoa. Ela não se mete em confusões, trabalha duro e se esforça para ser simpática. Sarah acredita que seu passado está enterrado, mas quando tenta conseguir o trabalho de seus sonhos, sua nova vida de boa moça é ameaçada pelo bad boy que, por acaso, será seu novo chefe. Thomas, com seu corpo definido e olhar perigoso, é exatamente o que Sarah precisa evitar. Ele ganha a vida como empresário, mas poderia seguir a carreira de pegador profissional, pelo grande número de mulheres no currículo. Intrigado com a contradição de Sarah, aparência inocente e língua afiada, Thomas lhe dá uma única chance de conseguir o emprego. Um acordo é feito entre eles e, qualquer que seja o resultado, Thomas nem imagina que encontrou uma adversária à altura.
Preciso dizer... UAU.
Com um enredo muito bem construído, rico em detalhes, envolvente e uma trama
viciante, capaz de te deixar de queixo caído, BLACK foi uma leitura marcada por
grandes emoções e surpresas a cada virar de página.
Sarah é uma mulher
marcada. Há alguns anos sofreu um ataque que deixou cicatrizes físicas e
emocionais. Ainda assim, temos aqui uma personagem feroz, determinada,
inteligente e muito sagaz. O que mais me atraiu nesta personagem foi sua
flexibilidade, a maneira como ela lida com cada obstáculo sem se colocar no
papel constante de vítima fragilizada - E olha que ela poderia assumir esta
posição sem nenhum problema. Vivendo um dia após o outro, tentando de todas as
maneiras se fazer passar por invisível, ela não quer chamar atenção para si
mesma e quando tudo parecia sob controle, um novo desafio, ou melhor, ou nova
oportunidade de emprego faz com que sua vida vire de pernas para o ar.
Thomas é um
empresário de sucesso, dono de uma agencia de publicidade e um renomado
restaurante chamado Black Wolf. Um homem de aura misteriosa, que exala sex appeal a cada passo. É inteligente,
perspicaz, poderoso e voraz. Sentindo
que seu restaurante precisa de um toque especial, uma campanha publicitária
diferenciada que remeta todas as sensações que ele busca proporcionar, aceita o
conselho de um amigo e topa conhecer Sarah, a jovem brilhante que não
concluiu a faculdade. Inicialmente ele a julga incapaz e não esconde sua
aversão. Sarah percebe que está sendo subjulgada e se agarra a oportunidade
como um desafio, e é essa paixão e determinação que faz com que Thomas a
contrate.
O que era para ser
uma relação amigável e profissional, começa a sair dos eixos. Thomaz é
controlador, audacioso e causa em, Sarah um constante desconforto. Por mais que
ele queira, não consegue evitar a
atração que sente pela jovem de língua afiada. Eles não querem compromisso,
complicações ou drama, relacionamentos podem trazer problemas e perguntas que
eles não querem responder. Mas como imãs, eles não conseguem se afastar, a
química e a intensidade entre eles é crescente. E quando se dão conta, é tarde
demais.
"Ela tem um jeito autodestrutivo que me faz querer protegê-la de si mesma e do mundo; algo frágil, que se esconde por baixo da postura de durona que tenta manter."
Com um passado
ameaçando constantemente o futuro. Um jogo de sedução e poder. Diálogos
inteligentes, personagens secundários incríveis, um mistério que nos deixa
hipnotizados e sedentos pela verdade, somos convidados a embarcar em um romance
de tirar o fôlego. Sensual, intenso, dramático, conflituoso, Black é como um passeio de montanha
russa, te levando a experimentar um misto de emoções opostas. Tudo está na
medida perfeita para te proporcionar uma leitura rápida e deliciosa.
"O pouco que aprendi sobre Thomas Mai é que tudo pode se tornar nada e nada pode se tornar tudo. Não vou acender uma fagulha com risco de explosão."
Amei como o romance
foi sendo construído com o passar do tempo, apesar de toda a atração que ambos
sentiam e mesmo que esse desejo carnal tenha sido o pontapé inicial, a relação
em si foi muito bem fundamentada. Fiquei fascinada pela força da protagonista,
pela maneira como ela escolheu lidar com sua dor e traumas. Me apaixonei pelo
Thomas, pela forma como ele encara a vida, pelo seu jeito arrogante mas, de uma
maneira doce, a maneira protetora, acolhedora com a qual ele trata a Sarah. O
modo como a autora conseguiu mesclar o passado com o presente, e a forma sábia
como inseriu o ponto de vista do Thomas ao longo da narrativa, ou seja, amei o
conjunto da obra, de inicio ao fim.
Raquel me conquistou
pela maneira como pegou um tema batido “patrão e funcionária” e o transformou
em algo original. Amei sua escrita e tornei-me fã de seu trabalho e estou
ansiosa para ler e mais dela.
A Editora PL deixo
meus parabéns pela revisão maravilhosa, capa e diagramação lindas.

3 comentários
Meu Deus, Bia! Você acabou de fazer meu coração explodir. Que resenha perfeita! Conseguiu tirar a essência dos personagens de uma forma assustadora. Estou pasma. Amei saber que Black te tocou e gostei mais ainda dele ter sido aprovado por você. Obrigada, flor!
ResponderExcluirAiiiiiiiiiiiiiiii... Muitoooo feliiiiiz que gostou. Tentei passar pelo menos um pouquinho do que senti e do quanto gostei.
ExcluirParabéns pelo trabalho lindo. <3
Por favor Dona Raquel Pereira, eu gostaria de lê pedir q possa disponibilizar o livro completo para baixar online 👐👐👐👐 estou louca para lê. Parabéns pelo trabalho e desejo mais sucesso para você.
ResponderExcluirBeijao 😙😙😙😙😙😙