[RESENHA] A Caminho do Altar, Série Os Bridgertons, Vol. 8 - Julia Quinn / Editora Arqueiro
A CAMINHO DO ALTAR, Série Os Bridgertons, Vol. 8 - Julia Quinn
Sinopse: Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.* Livro cortesia da editora parceira.
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A
CAMINHO DO ALTAR chega com uma difícil missão,
encerrar uma das séries mais amadas da autora Julia Quinn, Os Bridgertons. E
caros leitores, apesar dele não ter se tornado um dos meus livros preferidos da
série, ele cumpriu muito bem seu papel. Divertido, impulsivo, irreverente, seu
enredo nos leva a viver diversas emoções e questionamentos ao longo de cada
página. São reviravoltas, sentimentos conflitantes, e claro... MUITO AMOR.
Gregory é o único
irmão solteiro, o mais novo dos irmãos homens da família Bridgerton e carrega
em si uma necessidade de autoafirmação. Ainda que não precise, tem essa vontade
de provar a todos que não é mais uma criança, que é um homem centrado,
responsável e pronto para ter sua própria família. Um solteiro notável, ainda
que não tenha títulos. Gregory é um comilão, ao contrário de seus irmãos é um
romântico incurável, que acredita no amor e não tem vergonha ou receio de
admitir, buscar e se entregar a isso com toda sua determinação.
Lucinda Abernathy, ou
para os mais próximos, Lucy é uma jovem prática, organizada, altruísta,
encantadora, linda, sensível, que faz de tudo para evitar conflitos e proteger
aqueles que ama. Sagaz, inteligente e divertida, ela cativa por sua
simplicidade e principalmente por não ser capaz de notar o quanto é especial.
Está acostumada a viver em segundo lugar, ser vista como segunda opção, a
sombra de sua melhor e única amiga que atrai atenção por onde passa, por sua
beleza exuberante. E em casa, Lucy não tem uma família com quem contar, seus pais
morreram e seu tutor, seu tio é um homem desprezível, frio que não direciona a
ela nenhum tipo de afeto.
“— Bem, que o senhor... que o senhor... é muito melhor do que os outros. Não sei por que ela não consegue ver. É bastante óbvio para mim.”
Gregory e Lucy
possuem algo em comum... Hermione, que para ele, é a visão do paraíso, a jovem
incrível que fez seu coração acelerar. Para ela, Hermione é sua melhor amiga,
uma jovem que está apaixonada por um homem que não pode ter. E é pensando no
bem estar de sua melhor amiga que Lucy se voluntária para ajudar Gregory a
conquistá-la. Afinal de contas Lucy também está prometida a outro. Mas, como já
sabemos isso não dará muito certo, e no meio de muitas reviravoltas, diálogos
gostosos e cenas de roubar o fôlego, nossos protagonistas irão descobrir o que
realmente é amor verdadeiro e até que ponto estão dispostos a sacrificar e
lutar por ele.
"Apenas 'Sim', não. 'É' tudo tão injusto' ou 'Não deveria ter que ser assim'. Mas essa era Lucy. Pragmática. prudente e sensata de uma forma encantadora, e ele a amava por tudo isso e mais. Ela não queria mudar o mundo. Só queria torná-lo lindo e maravilhoso para as pessoas que amava."
Suspiros, corações e
flores – terminei a leitura deste volume desse modo. Gregory é incorrigível, um
jovem inteligente, fofo, que deseja muito viver um grande amor e ter uma
família grande, assim como a sua. Confesso que teve momentos em que quis lhe
dar uns tapas e gritar: Acorda pra vida,
pelo amor de Deus. Mas ainda assim, fui totalmente conquistada por ele. Já Lucy
poderia ser uma jovem amarga, introvertida e apagada, se levarmos em
consideração sua vida de modo geral, mas é o oposto, erradia vitalidade,
otimismo, bondade e generosidade, uma jovem capaz de sacrificar a própria
felicidade pelos que ama, que sempre busca enxergar os acontecimentos pelo lado
bom, tentando extrair as coisas positivas. O romance desse casal foi lindo,
inspirador e doce. Uma amizade que se transformou em amor, que desabrochou aos
poucos assim como uma flor.
“Ela era dele. Eles pertenciam um ao outro. Ela sabia disso. Deus do céu, ela sabia disso.”
Entretanto, não
poderia deixar de falar o quanto fiquei triste com o epílogo. Não que tenha
sido feio ou qualquer coisa do tipo, foi bom, mas apenas isso. Nosso casal
merecia mais, algo mais emocionante, eletrizante e atrevido, assim como eles.
Sempre que iniciamos
a leitura de uma série, sabemos que em algum momento chegará ao fim. De algumas
realmente ansiamos para que esse fim seja rápido, e com outras, criamos em nós
a esperança de que esse dia nunca chegue. Que aqueles personagens tão marcantes
e únicos não tenham um término, que suas histórias possam ser prolongadas e a
despedida evitada. Os Bridgertons é essa série. Por mais que o fim se aproximasse
a cada livro lançado, nunca imaginei o tamanho da minha saudade ao ler a última
página da última história, do último irmão. É um misto de sensações, aquela de
missão cumprida, emocionada por cada enredo que me tocou
e conquistou, e satisfação por que cada leitura valeu a pena e em contra
partida o vazio de saber que acabou. Tem um trechinho da música do Roberto
Carlos, que casa super bem com esse momento “Se chorei ou se sorri, o
importante é que emoções eu vivi”.
Mais nada de lágrimas
e tristeza, pois ainda teremos toda a família de volta. Isso mesmo, poderemos
relembrar toda a bagunça, conversas altas e particularidades que só os
Bridgerton possuem. Pois a Editora Arqueiro irá lançar o “nono” livro, um
extra: E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE – VIOLET
E SEGUNDOS EPÍLOGOS. Surtando total de ansiedade.
Assim como todos os
demais livros da série, a capa está linda, a diagramação simples e perfeita. A
Editora está de parabéns.
Quer voltar a se
apaixonar e relembrar junto comigo cada uma dessas histórias maravilhosas?
Confira as resenhas
de toda a série:
1 – O Duque e Eu
8 – A Caminho do
Altar.
Até a próxima! Bye.
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