[CINEMA] Sete Homens e Um Destino
Oi, gente!
Hoje estou aqui para uma resenha
de um filme que acabei por ver acidentalmente. Ao passar em frente ao cinema,
vi ele em cartaz e o elenco incrível, então pensei: Opa, filme de faroeste? Não
posso perder!
Sabe de qual filme estou me
referindo?
SETE HOMENS E UM DESTINO
O longa é baseado no filme homônimo
de 1960, dirigido por John Sturges, que por sua vez, foi baseado no clássico
japonês: Os Sete Samurais ( 1954) e pasmem, a versão ainda gerou três
sequencias, A volta dos Sete Homens ( 1966), A Revolta dos Sete homens (1969) e
A Fúria dos Sete Homens ( 1972), além de uma série de TV que passou durante
(1998-2000).
O filme é dirigido por Antoine
Fuqua. Se você gostou de Nocaute, O Protetor, Bastardos Inglórios, Invasão à
Casa Branca, Atirador... Então você vai amar Sete Homens e um destino. Fuqua é
um excelente diretor e conseguiu levar o longa com maestria, fazendo com que
ele transitasse de forma impressionante entre o humor, drama e ação – e que
ação, hein!

O filme também conta com um dos
melhores elencos: Chris Pratt, que dá vida ao personagem Faraday, um cara
solitário e beberrão, porém sarcástico e divertido. Vincent D. Onofrio, como Jack Horne,
o urso eremita – eu ri um bocado com esse cara, sério! Contamos também com o
lindo Manuel
Garcia-Rulfo, um bandido mexicano que não erra um tiro – benza Deus!
Os dois golpistas Goodnight e Billy Rocks, vividos por Ethan Hawke –
que eu amo, e Byung-Hun
Lee – não lembro de ter visto um filme
com esse cara, mas ele é foda! Martin Sinsmeier, que dá vida ao lindíssimo e
atlético – nada boba eu né, mas o cara tinha um corpo de dar inveja – índio Red
Harvest. E claro, a estrela do filme, Denzel Washington, que dá vida ao imponente e
temido Chilsom em seu cavalo Negro. Já falei
que eu casaria com Denzel Washington se eu pudesse? Pois é! Mesmo com aqueles caras sujos e suados - devia ser assim mesmo nessa época de faroeste - eu não deixei de suspirar por Bommer e Pratt, e até Denzel tinha seu charme, rs. Então, nota 10 para figurino e fotografia, ahahaha.
Eu não assisti todas as
adaptações desse filme anteriormente, mas a que vi, algumas coisas mudaram
bastante. Mas eu amei os bandoleiros, ahahaha!

Nesse longa, o notório Du Four,
estrelado por Peter Sarsgavard – sempre tem que ter um vilão, né gente – ele invade
o vilarejo com alguns pistoleiros e acaba impondo sua presença aos moradores de
forma brutal, assassinando vários homens, e um deles, é o marido de Ema Cullen,
estrelado pelo lindo, gostoso e maravilhoso Matt Bommer. Quem é que não vê esse cara e não
suspira gente? Affe! Haley Bennet está
muito bem no papel de Ema, e é ela quem faz a trama girar ao contratar Shilsom, um caçador de recompensas, para ajudá-la a livrar a vila do opressor e seus pistoleiros. Shilsom acha
loucura enfrentar Du Four sozinho, então contrata mais seis bandoleiros para
essa jornada suicida. Por mais que os 7 homens sejam fodaaaaa, eles sabem que é
uma missão impossível. Não é só saber atirar, ou atirar primeiro, Shilsom é
cabra macho, ele é inteligente e sagaz. Ele também tinha seus motivos para
ajudar a moça a se livrar do cara e buscar vingança pelo marido morto, acho que
por isso ele aceitou a missão sem nem pestanejar. Adoro homens valentes!

A ideia central do filme foi
mantida, mas os personagens foram repaginados. Eu adoro remakes, claro que
alguns nos decepcionam, mas esse não tinha como não dar certo com tantos atores
de alto escalão. O filme me surpreendeu de um jeito bem positivo. Muito mais do
que um entretenimento de sessão da tarde. Os diálogos são bem construídos e o
roteiro impecável, sem contar a fotografia. Eu me senti em mil novecentos e
bolinha, na época em que meu pai assistia filmes de bang-bang.

O desfecho do filme é um tanto
clichê e previsível, porém isso não apaga seu brilho. Nunca vi tanto tiro na
minha vida e personagens saindo ileso até o momento chave. Claro que há mortes, meu coração ficou apertadinho, pois cada personagem ali me
conquistou de formas diferentes. Enfim, eu recomendo muito. É um filme de 2h16,
que brilhou do começo ao fim.

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