ASSISTI | Blackpink: Light Up The Sky
Blackpink
in your área!
Imagine
o seguinte cenário, você, com 16 ou 17 anos deixando para trás tudo que é
confortável pra você, sua família, casa, amigos e até mesmo o país onde mora e
partir rumo a um lugar desconhecido, onde você nem mesmo fala a língua nativa.
Além
disso, entrar em um processo de treinamento
intenso de várias horas por dia, onde você abdica de muita coisa, como os
feriados de finais de ano com seus entes queridos, sem tempo para namoros,
festas e nenhum tipo de encontro que é comum nessa fase da vida. É dedicar
parte de sua juventude em prol de um objetivo ainda incerto.
Pensou?
Se você analisou toda a situação, com certeza deve, — assim como eu — ter
pensado: “Isso é uma grande loucura!” Pois bem, essa grande loucura é o ponto
de partida para a formação de um dos maiores e mais conhecidos grupos de K-POP
feminino da atualidade o BLACKPINK.
Apresentado
ao grande público em 2016, o grupo é
o resultado final de longos anos de treinamento, de diversas fases, onde a cada
etapa participantes eram eliminadas e no fim, “sobraram” quatro. Quando eu digo
anos, são anos mesmo, até Lisa ser escolhida, por exemplo, passaram-se 6 anos
de muita dedicação, horas de ensaios e testes infinitos no decorrer do caminho.
E
foi assistindo ao documentário dessas quatro meninas que consegui entender um
pouco mais sobre como a indústria da música sul-coreana funciona. E me apaixonei por Lisa, Rosé, Jennie e Ji-soo
e suas batidas animadas e seus clipes totalmente visuais (sem tela verde, viu?
Cenários inteiros montados para o lançamento de uma música).
Quero
deixar bem claro aqui que, eu não estou falando como uma especialista em k-pop,
pois mesmo apaixonada pela Coreia do Sul e seus k-dramas, não sou uma grande
consumidora da música deles (com exceção das OSTS dos dramas), mas falo como
alguém que abriu a cabeça e o coração e deu uma chance a esse documentário que
a Netflix fez sobre o grupo e
terminou um tanto impressionada.
Foi
muito gratificante ver a força dessas garotas que conquistam milhares de
visualizações em poucas horas a cada novo MV (Music vídeo) lançado. De ver que,
mesmo tendo tanta fama, tanto dinheiro, ainda têm a consciência de que o mundo
não as pertence. Fruto da educação de um país que foi construído à duras penas,
onde a população enxerga o êxito como a consequência de muito esforço. E foi isso que vi no
documentário, o quão orgulhosas elas são de terem conseguido chegar lá.
Eu
sei que a indústria é um tanto pesada em relação a esses idols, e por
muito tempo critiquei (ainda há pontos que acho difícil de aceitar) o k-pop.
Porém, hoje após algumas pesquisas, leituras e após ver o que a Netflix
apresentou sobre a história do Blackpink, abri um pouco a mente e
comecei a aceitar que, a cultura asiática é bem diferente da ocidental.
Então, faça como eu, abra o coração e a cabeça, vá para a Netflix e assista “Ligth up the sky” e deixe o Blackpink invadir sua área!
0 comentários